Todos os anos, o ciclo das águas causa mudanças marcantes no Pantanal, a maior planície alagável de água doce do mundo, ocupando uma área do tamanho do Estado do Paraná ou da Inglaterra e Escócia juntas. Uma savana seca e agreste durante os períodos mais secos do ano torna-se um enorme pântano inundado nos meses seguintes. Uma infinidade de mamíferos, aves e outras criaturas vêm e vão seguindo o pulso das águas no menor – porém mais bem preservado – bioma brasileiro.
A região abriga uma enorme variedade de animais em um cenário que lembra os refúgios de vida selvagem da África. Porém, ao invés de criaturas como leões, zebras e girafas, aqui são os jacarés, onças, capivaras, ariranhas e aves – incluindo o tuiuiú e a arara-azul, o maior papagaio do mundo – quem dominam a paisagem.
Em meio a este incrível patrimônio natural vivem os “pantaneiros”, habitantes tradicionais cujo estilo de vida peculiar é adaptado e em harmonia com o ritmo da natureza.
Nosso programa vai explorar um trecho do Pantanal Sul e se estender até o Cerrado na região de Bonito, famosa por suas águas cristalinas, onde escolhemos cuidadosamente alguns destinos que se destacam e se complementam pela abundância e diversidade de fauna, flora e opções de atividades. Daremos ênfase às espécies e paisagens que fazem parte destes ambientes extremamente ricos em oportunidades para quem aprecia a fotografia de natureza.
Bora com a gente nessa aventura?
Para garantir a sua vaga ou saber mais:
Contato:
WhatsApp (48) 99678 2525 ou [email protected].
Também convidamos a todos para um bate-papo com o fotógrafo, guia e nosso professor, Daniel De Granville, para apresentação do roteiro detalhado da expedição.
Nesta oportunidade Daniel irá falar sobre os animais silvestres e outras curiosidades que nos aguardam nesta aventura e também sanar todas as dúvidas dos interessados pela viagem.
Data do Bate-papo:
18/10/2023 (quarta) das 19h30 às 20h30
21/10/2023 (sábado) das 14h às 15h
Vagas Limitadas!
Inscrições para o bate-papo via WhatsApp: 48 99678 2525
Dia 01 | segunda Feira, 01.jul.2024 | Campo Grande ao Pantanal (J)
– Traslado terrestre para a Pousada Aguapé, saindo de Campo Grande no início da tarde (horário a definir). Durante este percurso de aproximadamente quatro horas, seguiremos para o Oeste atravessando as formações de arenito da Serra de Maracaju, observando a transição entre as amplas áreas ocupadas por atividade agropecuária nas proximidades da capital do Estado para uma paisagem plana e mais primitiva do Pantanal Sul.
– A Pousada Aguapé está localizada em uma tradicional fazenda de gado que pertence à mesma família há mais de 150 anos. É conhecida pela abundância de jacarés e presença constante de mamíferos como tamanduás, veados, tatus, lobinhos e quatis. A diversidade de aves inclui araras, tucanos, tuiuiús e muitas outras espécies. Dependendo da programação da fazenda, podemos acompanhar uma atividade dos peões na lida com o gado seguindo as tradições pantaneiras.
– Chegada no final da tarde, jantar e pernoite na Pousada. Reunião para apresentação dos participantes e do programa.
Dias 02 a 04 | terça-feira, 02.jul.2024 – quinta-feira, 04.jul.2024 | Pantanal (C / A / J)
– Café da manhã na Pousada e atividade fotográfica exclusiva para procurar vida selvagem e paisagens. Não esqueça de vir para a mesa do café com seu equipamento fotográfico, pois as aves podem aparecer para um banquete que vai nos manter ocupados por bastante tempo!
– Durante o dia, realizaremos atividades sugeridas pelos guias locais, dependendo das condições no período, sempre buscando otimizar nossas chances das melhores situações fotográficas. São saídas a pé, em veículo aberto ou barco a motor pelo Rio Aquidauana.
– Retorno para almoço na Pousada. Nos horários mais quentes do dia, quando a luz não é muito favorável e a atividade dos animais diminui, nos reuniremos no auditório para analisar fotos e tirar dúvidas sobre fotografia de natureza.
– Atividade à tarde sugerida pela equipe local. No final do dia, ao retornar à Pousada, podemos tentar visitar um acampamento próximo que às vezes é frequentado por jaguatiricas e quatis em busca dos restos de peixe deixados por pescadores. Esta atividade específica não é oferecida no regularmente, dependendo das condições no período da viagem.
– Jantar e pernoite na Pousada.
Dia 05 | sexta-feira, 05.jul.2024 | Pantanal a Bonito (C / A)
– Café da manhã na Pousada, check-out e traslado terrestre para Bonito. Este percurso de aproximadamente três horas nos levará da paisagem plana e arenosa do Pantanal Sul para as morrarias e afloramentos calcários da Serra da Bodoquena. Talvez um bando de emas ou um tamanduá apareçam ao longo da estrada!
– Antes de chegarmos à nossa pousada em Bonito vamos visitar a Estância Mimosa, uma reserva particular onde teremos a oportunidade de caminhar por trilha ao longo do Rio Mimoso e fotografar suas belas cachoeiras de vários tamanhos e formas. A fauna inclui surucuás, udus e macacos, entre outros. Se o calor apertar, podemos parar para um banho refrescante em uma das oito cachoeiras disponíveis e fazer um percurso de barco para vivenciar a tranquilidade do rio e entorno.
– O almoço será nas varandas de uma tradicional casa de fazenda e inclui comidas típicas servidas no fogão a lenha. Enquanto desfrutamos da refeição, podemos observar a lagoa próxima com uma família de jacarés-do-papo-amarelo que vive em suas águas e várias aves que visitam o pomar, como o tiriba-fogo, a seriema, o mutum-de-penacho e a saracura-três-potes.
– Continuação do percurso para Bonito, check-in na Pousada Olho d’Água e noite livre. A Olho d’Água foi uma das primeiras pousadas de Bonito, quando a cidade ainda estava se tornando conhecida por suas maravilhas naturais. Com chalés aconchegantes localizados entre as árvores, a Pousada oferece instalações como piscina, sala de leitura, restaurante, internet wi-fi e um amplo jardim com comedouros onde é possível fazer caminhadas para fotografar espécies como tucanos, cutias, periquitos e outras aves que vivem nos arredores.
Dia 06 | sábado, 06.jul.2024 | Bonito (C / A)
– Café da manhã na Pousada e saída para o Buraco das Araras, uma grande dolina de arenito habitada por vários casais de araras-vermelhas, além de outras espécies como tucanos e curicacas. Os arredores oferecem uma chance única de conhecer o típico cerrado brasileiro e talvez encontrar um tatu-peludo andando pela trilha!
– Quando o pico matinal de atividade das aves diminuir, seguiremos até o Recanto Ecológico Rio da Prata para uma atividade de flutuação no Rio Olho d’Água, com suas águas cristalinas e mais de 60 espécies de peixes, como a piraputanga e o dourado. Além dos peixes, às vezes podemos nos deparar com outros animais na água, como um jacaré, uma sucuri ou – com bastante sorte – até mesmo uma anta ou uma ariranha!
– Durante a atividade de flutuação, não será permitido levar equipamento fotográfico subaquático profissional com caixa-estanque e flash, mas equipamentos menores (como câmeras de ação tipo GoPro ou outros modelos compactos) são permitidos. Caso alguém prefira não participar da flutuação, ao redor da sede do Recanto estão instalados comedouros que atraem diferentes espécies de aves e, ao longo da estrada de acesso há boas chances de encontrar uma coruja-buraqueira perto de seu ninho ou um veado-campeiro pastando com seu bando.
– Almoço no Recanto após a atividade de flutuação.
– Depois de algum tempo livre para descanso nas redes de couro, podemos voltar ao Buraco das Araras para uma sessão fotográfica à tarde, quando as araras podem ser vistas retornando de suas atividades diárias em uma condição de luz diferente.
– Pernoite na Pousada e Jantar no local ou na cidade, deslocando-se por conta própria (são cerca de 3km até o Centro).
Dia 07 | domingo, 07.jul.2024 | Bonito a Campo Grande (C)
– Café da manhã, check-out da Pousada e traslado terrestre de Bonito para o Aeroporto de Campo Grande em horário a definir. Opcionalmente, de acordo com a disponibilidade, o voo de retorno pode ser a partir do Aeroporto de Bonito, situado a aproximadamente 20 km da Pousada Olho d’Água.
Nosso guia
Biólogo com pós-graduação em Jornalismo Científico, Daniel De Granville começou sua carreira fotográfica na década de 1990, quando vivia no Pantanal e atuava como guia para fotógrafos renomados de várias partes do mundo, o que estimulou seu interesse pela atividade.
Uma pessoa muito paciente, detalhista e apaixonada pela vida selvagem, Daniel gosta de conduzir expedições com objetivos peculiares, como fotografar onças no Pantanal, mergulhar com sucuris no Cerrado ou com botos-cor-de-rosa na Amazônia. Como fotógrafo, Daniel já apresentou exposições, palestras e oficinas no Brasil, Alemanha, EUA e Argentina. Em 2015 foi o grande vencedor do I Concurso de Fotografia de Natureza do Brasil, promovido pela AFNATURA, e em 2021 ganhou o primeiro prêmio na categoria “Paisagem” do Concurso Global de Fotografia da The Nature Conservancy, concorrendo com mais de 100 mil imagens de 158 países.